quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Qualquer palavra para um título.


Fiz e refiz várias frases para começar esse post.
Tentei começar falando do meu sumiço, não gostei do que li. Depois, da internet lenta...vi que não era um bom começo para um post. Enfim, cheguei à conclusão que desaprendi a usar isso aqui! Falta de prática é uma merda. Não sei ser mais internauta de carteirinha. haha
O que eu tava com vontade mesmo, era de jogar umas palavras aqui, à esmo, sem (pseudo)intelectualidade; do jeito que elas aparecem na cabeça e vão ficando na tela pelos dedos ligeiros.
Tô bolada. É isso aí. Quero ter aula! Tem mais de um mês que eu não vejo a cara do professor de Teorias da Cultura (nem sei mais como o viado é). Aí, por mais irônico que pareça, não tá dando tempo de fazer os trabalhos que aparecem...ai ai, ridículo. (desculpa, viado foi a primeira palavra que veio).

Melancolias, chatices e reclamações à parte...eis que o Cara lá de cima me presenteia com essa gente do bem que tá me cercando! Muita pessoa que sou eu: são meus espelhos (planos ou côncavos); minhas mariolas mordidas; meus pedaços de nuvem...essas coisas que me fazem sorrir facilmente.
Ainda e sempre sinto saudade de muita gente. Tô aprendendo a lidar melhor com isso. Isso, da saudade. É inevitável e vital pro reecontro. A gente acaba administrando.

Também tô trabalhando a noite como garçonete em Cabo Frio. Que desgaste! Que diversão! Mais gente rara, muitos pedidos de casamento e experiência pra lista.
São essas coisas aí que nego diz que não tem preço...bem, no meu caso tem. 3,15 de passagem. Té que tá barato pra felicidade que eu ganho em dobro e com hora extra!


Foto minha e do Tom. Conversa espontânea. Meu mais novo irmão.
E agora que eu to com muito sono, depois de um dia cansativo, vou dormir pra ir pro Sana
amanhã...já que não tenho aula, eu tenho que aproveitar! haha



Esbarrei nas esquinas das minhas emoções
Com os pés atados na consciência
Acabei tropeçando, soluçando, empacotando
Todas as partes de mim
Que teimavam em exigir autonomia

Meus fragmentos me dominaram
E quando eu vi
Estava composta de restos:
Pedacinhos de minh'alma
Que se encontraram
E elaboraram no obscuro
Um jeito de me domar.

Arrebataram-me sem dó
E do medo da confusão
Eu não soube nem pensar.
Dei-me conta da bagunça
Aceitei, enfim
Quando eu vi
Que era o que de mais organizado
Havia em mim.

W. 04/11. Madruga.

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