há muitas palavras
neste silêncio metafísico:
eterno,
de certezas e verdades
ólá
e não é preciso mais
chegamos como quem chega
à lua
lentos e vislumbrados
e como se não bastasse
tanta música e pausa tanta
o encontro nos encontra
arrebata-nos e permanece
"renda-se", disseste
como negar o pedido
de um olhar extasiado?
fico, não calo, adormeço
pois é mar dentro de mim
que insiste em rebentar
É aqui onde eu jogo na tua cara, e sem querer abro espaço para que olhe na minha cara também, dentro dos olhos. Pode arregalar!
ResponderExcluirRespirei fundo, tomei coragem e vim comentar o quão bonitas são suas palavras. (:
Um beijo!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCaramba...que visão...muito bom...dá pra sentir angústia!
ResponderExcluir[]sss
Achei que Las Postiças fosse eterno apenas em mim.
ResponderExcluirA brincadeira do camarim deu um belo fruto.
Saudade das suas críticas... Que me construiram.
Viva Las Postiças!
Um beijo, Nat.
Não são apenas de muitas palavras que vivem os mais sábios existentes por aí. São de palavras soltas, talvez inconstantes, mas que chegam onde querem chegar. Se apoderam de uma forma tão irradiante, onde me parece tão certa, que deixam uma interrogação positiva e ocupada na ansiedade dos próximos passos; próximos capítulos. Há essa falta. Falta de sentir falta do nunca me faltava. O que me é urgente não posso adiar, mas nem sempre o meu tempo é igual de qualquer outro sujeito. O fim do seu texto, na verdade, é o começo de uma ideia que só vai cessar quando você parar querer e começar a fazer. Saudades, Guria!
ResponderExcluirLindo! Linda.
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